E quem nunca respondeu essa pergunta ?
As vezes me pego pensando numa resposta. Nunca cheguei numa resposta que me contentasse. Porém no livro : "Manual Prátictico de Pesca con Mosca en Patagonia", Jorge Fábregas abre sua obra com um texto de autoria de Robert Traver, o qual, me faz muito sentido.
Quem assistiu o vídeo : "Mel Krieger 40 years fishing in patagonia Argentina" também já ouviu o Mestre Krieger recitando um pequeno trecho do mesmo texto.
Segue então uma versão traduzida do texto de Robert Traver :
" Pesco por que gosto de pescar, porque desfruto dos lugares, invariavelmente bonitos, aonde se encontram trutas, desgosto dos lugares invariávelmente feios, onde se juntam as multidões. Pesco por que assim escapo dos comerciais de televisão, das festas e falsas atitudes sociais.
Porque em um mundo aonde a maioria dos homens parece transitar pela vida fazendo coisas que detestam, minha pesca é uma inesgotável fonte de alegria, um pequeno ato de rebelião, por quê as trutas não mentem, não fazem armação, não podem ser subornadas ou impressionadas pelo poder, só respondem a humildade e a infinita paciência.
Porque suspeito que os homens percorrem este caminho pela pela última vez e não quero desperdiçar a viagem, porque misericordiosamente não há telefones nos rios de truta, por que somente nos bosques posso encontrar a solidão sem me sentir só, porque o wishky que se toma em uma velha caneca de lata é mais saboroso, porque algum dia eu fisgarei uma sereia, e finalmente, não por que considero que pescar é terrivelmente mais importante que outras coisas, mas sim por que suspeito que tantas outras preocupações dos homens são igualmente sem importância, e neim de longe tão divertidas."
Porque em um mundo aonde a maioria dos homens parece transitar pela vida fazendo coisas que detestam, minha pesca é uma inesgotável fonte de alegria, um pequeno ato de rebelião, por quê as trutas não mentem, não fazem armação, não podem ser subornadas ou impressionadas pelo poder, só respondem a humildade e a infinita paciência.
Porque suspeito que os homens percorrem este caminho pela pela última vez e não quero desperdiçar a viagem, porque misericordiosamente não há telefones nos rios de truta, por que somente nos bosques posso encontrar a solidão sem me sentir só, porque o wishky que se toma em uma velha caneca de lata é mais saboroso, porque algum dia eu fisgarei uma sereia, e finalmente, não por que considero que pescar é terrivelmente mais importante que outras coisas, mas sim por que suspeito que tantas outras preocupações dos homens são igualmente sem importância, e neim de longe tão divertidas."
Do Original : "A firsherman's testament"
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