19 June 2011




Até uns poucos meses atráz, eu só atava pequenos streamers, poppers pequinininhos, midges, ninfas e moscas secas mais "tradicionais". Logo, eu já tinha uma boa idéia da proporção das moscas, da quantidade de material que costumava a usar em cada parte de um streammer de EP por exemplo.

Em função de uma possível pescaria no mês de setembro na amazônia ou em algum outro destino repleto de peixes grandes, valentes e mal encarados (hehe), comecei a preparar as moscas mais coringas para esse esquema de pescaria. Agora peixes grandes, valentes e mal encarados, segundo o que me disseram, respondem mais a flies maiores, mais barulhentos e volumosos.

E daí você ingenuamente pensa : "Beleza ! é só aumentar a proporção de tudo que vai ficar legal !" e depois de duas ou três tentativas mais sérias de atado você então constata : "Não é bem assim !". Foi o que aconteceu comigo... Comecei atando streammers de EP em anzol 2/0 seguindo a mesma receita que eu venho utilizando já há alguns anos para streammers menores (anzol 6,8 e miudezas no geral) apenas dobrando a quantidade de material para cada seção do streammer.

Dá minha esperiência não deu muito certo não... Entrei no Youtube, e assisti diversos videos de diversos gringos atando moscas para tarpons, bones, pikes até ter uma idéia melhor de quantidade e proporção de material. Depois de mais algumas tentativas, consegui produzir uns dois Streammers em anzol 2/0 bem dentro do que eu esperava. Mas o desafio continua, ainda tem o desafio do epoxi na cabeça da mosca, de acertar legalzinho o formato do corpo do streammer e demais pequenos detalhes.

Afinal de contas, atado é isso ai, um eterno aprendizado ! Especialmente no Brasil, que oferece desde lambari, até os grandes dourados e tucunas valentões. Ser capaz de atar de tudo um pouco, requer uma vida de aprendizado !


streammers pequenos no sol.