07 February 2008

De volta ao básico !



Tinha um gerente em uma empresa que trabalhei, que é um cara realmente muito inteligente, engenheiro / matemático / curioso de plantão que sempre que vê uma discussão em torno de algum problema mais técnico, solta a seguinte frase :

"ÉÉÉ !!! Um dia esse negócio de Excel, MathLab, brinquedinho (calculadora programável), vai tudo parar de funcionar e quero ver vocês tudo ai "Ó" na régua de cálculo !! Quero ver vocês pularem ! Que neim eu pulava quando..."


Eu nunca tinha visto uma régua de cálculo na vida. Mas como a curiosidade é um treco que mata ! Fui consultar o todo poderoso oráculo dos tempos modernos : www.google.com. E claro lá estava a reguinha de cáculo ! Artefato curioso ! Existem diversas formas de régua de cálculo para diversos fins. operações básicas, algumas mais sofisticadas voltadas a fisica e quimica e etc...

No blog "The Fly fishing underground " o autor em um post de 15 dias atráz, ressalta que uma nova geração de pescadores "Born in the coldness of the Carbon" (nascidos no frio do carbono) vem descobrindo as varas de bambu e também as varas em fibra de vidro.

Em um post subseqüente, do mesmo blog, o autor reforça ainda essa busca por equipamentos clássicos, noticiando que três grandes artesões da construção de varas de bambu nos EUA não estão mais aceitando pedidos, pois possuem filas de espera de até 5 anos !


Algo semelhante foi notado em um fórum de pesca europeu, porém no velho mundo, o "revival" são as varas de fibra de vidro. Em particular, procuradas por pescadores que buscam um equipamento de ação progressiva.

Aqui mesmo no Brasil é possível observar toda uma galera descobrindo as varas de bambu fabricadas pelo Beto Saldanha e Gregório entre outros. Alguns testam o equipamento, e se apaixonam logo de cara. Outros compram e acham bacana mas ainda preferem o carbono e etc... Enfim, uma questão muito mais de gosto do que de tecnologia.

O que acho fantástico mesmo é constatar que diferente da régua de calculo, que morreu com o advento do computador moderno, tanto as varinhas de bambu quanto as de fibra de vidro, não se apresentam como equipamentos antigos e saudosistas. Mas sim, como equipamentos que não apenas resistem ao tempo, mas que evoluíram e que fazem frente a tecnologias um mais recentes.





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