02 December 2007

Memórias


Até começar a decolar umas mosquinhas, eu nunca tinha entendido por quê, os personagens do Ernest Hemingway de maneira geral, sempre referenciam experiências anteriores durante o preparativo de novas aventuras, mas nunca com fatos concretos sobre a atividade, quero dizer, eles nunca mencionavam, o tamanho do anzol, ou a linha ou a faca que usaram em suas aventuras. Mas sempre os companheiros de aventura, os assuntos discutidos, as conversas e controvérsias.

 Hoje, acho que entendo o que o Sr. Hemingway quis de fato mostrar através, de seus personagens.

Vendo a coleção de fotos que fiz em 3 anos de pescarias em São José dos Ausentes, consegui constatar que pouco me lembro de que mosca pegou que truta, o tamanho do tippet, a ação da vara e etc...

Porém, e de maneira muito viva em minha memória estão, todas as conversas que tive com enquanto caminhava a beira do rio Silveira, ao longo das sessões de atado e tudo mais.

No vídeo que segue, procuro passar um pouco destas memórias, a todos os colegas que também já estiveram por aquelas bandas.



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