25 July 2010

O que não se coloca em palavras - Parte 1


Talvez a sensação que ninguém espera ter na pesca com mosca é uma daquelas que não é causada por um peixão na ponta da linha ou ainda por visualizar uma truta subindo em uma mosca seca feita por você, e sim, em um instante capturar a sensação de paz e harmonia que só a natureza nos proporciona. Um pequeno momento de quietude onde todo o resto do mundo desaparece, deixando apenas a respiração, o vento soprando, o barulho do rio passando e aquela incrível sensação de relaxamento inigualável que atua como um antídoto contra todas as bobagens da vida moderna em sociedade.

Só quem vai para a natureza sabe do que estou falando, é impossível registrar o que se sente, talvez o máximo que nós, na tentativa de convencer outros dos "porquês" de se ir a natureza defrutar da pesca esportiva, é tirar algumas fotos, talvez escrever algumas palavras em algum canto, uma filmagem quem sabe. É importante contudo, lembrar que nenhum desses artefatos vai transmitir a sensação de como foi viver tudo aquilo.

Para mim, algumas fotos obtidas ao longo de diversas pescarias que fiz desde que comecei na pesca com mosca, são muito representativas destes momentos. Abaixo listo algumas delas, não por que são bonitas, ou ainda por que foram tiradas alí ou acolá mas sim por que foram mais tentavias de se registar "O" que não pode ser registrado.

Regressando - Patagonia 2009

Confluências - Patagonia 2010

Entardecer no Malleo - Patagonia 2009

Ponte no Chimehuin - Patagonia 2009

Cruzando o Rio Patagonia 2008

Entardecer Em Ausentes - 2006

Rio silveira : à primeira vista (2005)

Entardecer em Ausentes -2005

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